É hora de trabalho
Mas ninguém apareceu mais uma vez
Eu sei o que é a solidão
Não porque estou só
Mas porque estou abandonado
Enquanto grito e esperneio
Entre e para os poderosos
Para que me possam ver como sou
E então possam ver todos os outros iguais a mim
Também vejo que ao meu redor os espaços
Vão se enchendo de nada
Ainda há marcas dos pés dos que por aqui andaram
E naqueles lugares agora restam simbólicas ausências
Penso que existo pelo meu princípio
Assim como por ele sou negado